Paulo Franke

11 agosto, 2012

Mountain Bike... Voltar para casa... Triste ou Alegre?


foto: Stephanie Parker Chagas


A foto de capa da revista salvacionista RUMO e a
foto abaixo, da abertura das Olimpíadas, 
têm muito em comum. 


Abaixo, a capa de "O Brado de Guerra" da
Finlândia, publicado também em língua 
sueca.















William Booth, o fundador do Exército de Salvação
(The Salvation Army), comprou em 1890 a fazenda
acima, de 900 acres, para utilizá-la como uma colonia
rural que providenciasse treinamento e emprego para
os pobres da Londres industrial. A fazenda Hadleigh
continua nos dias atuais como centro de treinamento
e classes para indivíduos portadores de deficiência (veja
link abaixo).



Quando imaginaria o Fundador que nos Jogos Olímpicos
de 2012, ano do centenário de sua "promocão à glória",
a fazenda que comprou seria também palco da 
modalidade esportiva de Ciclismo na Montanha?





















Primeiro atleta biamputado a ser inscrito em
uma edição dos Jogos Olímpicos, o sul-africano
Oscar Pistorius finalmente realizou o sonho de
competir no evento ao correr a eliminatória dos
400 metros de Londres 2012. Conhecido como
"Blade Runner", o corredor de 25 anos
brigava desde 2007 para poder competir 
com atletas não portadores de deficiência.
Ouro simbólico para ele, sem sombra de dúvida!


 Jovens brasileiros, assim como outros de diversos países do mundo salvacionista (124), foram a Londres participar das equipes evangelísticas que atuaram durante os Jogos Olímpicos (veja link).

















Aqui, posam diante do pub The Blind Beggar, lugar onde nossa obra teve início. Em 1865, William Booth pregou exatamente diante deste lugar, e uma estátua do homem de Deus ergue-se bem próxima a este local na zona Leste de Londres.



Tenho o selo raro dos jogos olímpicos anterior, realizado em Londres, quando ainda reinava George VI. Quatro anos depois, ao morrer, subiu ao trono sua filha Elizabeth II.


Uma pequena homenagem ao país campeão de medalhas de ouro! O copo é americano, a latinha brasileira.






A bandeira olímpica é recebida pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, no encerramento dos Jogos. Em 2016 é a vez do Brasil!  (foto Google).



E antes de continuar esta postagem, uma pausa para descanso na sacada de nossa casa, e um pensamento que vem a calhar, quem sabe, para algum leitor:

Preocupar-se é como sentar-se em uma cadeira de balanço, movimentamo-nos, mas não saímos do mesmo lugar.

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O O O O O

Voltando para casa

Ouvimos repetidas vezes nas fases finais de copas do mundo ou de torneios esportivos a frase "Volta pra casa". E assim as equipes dos países eliminados voltam à sua terra, uma a uma, significando que foram desclassificas e "fim de jogo".

Hoje, encerramento dos Jogos Olímpicos em Londres, haverá muita festividade, mas também tristeza de muitos atletas por estarem voltando pra casa com as mãos vazias.

Interessante que "voltar para casa" não soa como algo negativo, em hipótese alguma, daí parecer estranho o uso da expressão nesse sentido. Para alguém que vive distante, voltar para o seu país ou cidade para passar férias é algo emocionante. Voltar para casa depois de uma longa viagem, algo relaxante. Voltar para casa depois da escola ou do trabalho, algo gratificante. Ou, digamos, a volta de um ente querido é motivo de grande alegria seja qual motivo o traga de volta. A volta de um soldado para casa após a guerra é carregada de sentimentalismo, pois tantos não voltam...
A volta dos judeus a Israel, o seu lar, foi cumprimento profético que nos prova a veracidade das profecias bíblicas.

"Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez, e como teve compaixão de ti" (Marcos 5:19). Estas palavras foram dirigidas a um cego depois de operada a sua cura por Jesus.

Há muitos que abandonaram o caminho do Senhor e dele tem saudade. A parábola do filho perdido encerra 
uma decisão que mereceria ouro, como o salto mais certeiro e abencoado das olimpíadas da vida. O jovem, depois de ter esbanjado sua heranca, encontrando-se em miséria, empreende o "salto": "Levantar-me-ei e irei ter com meu pai" (Lucas 15:18). E voltou para casa onde, impacientemente, seu pai o esperava. Após o longo abraco, a longa festa pelo feliz retorno do filho que estava perdido e foi achado.


"A volta do filho pródigo", Rembrandt, 1660, exposto no Museu Ermitage, São Petersburgo.

Finalizando, gostaria de contar algo que li - tocante e significativo - àqueles que têm vontade mas não sabem como voltar-se para Deus e para o Seu caminho, em outras palavras, para sua antiga casa espiritual:

Michael, meu filho de cinco anos, havia esperado ansiosamente pelo seu primeiro dia de aula. Finalmente, o dia chegou. Ao caminharmos pela longa descida até a escola, ele me disse, cheio de entusiasmo: 'Ontem, na escola dominical, a professora nos disse que Deus iria conosco à escola e cuidaria de nós. Assim, mamãe, na volta pra casa eu vou sozinho e você não precisa me buscar.´

'Tem certeza?' perguntei-lhe, e sua firme resposta foi 'Tenho, mamãe, eu sei o caminho de volta para casa!'
Como tínhamos feito aquele caminho tantas vezes, achei que não se perderia e consenti.

No entanto, quando chegou a hora de ele voltar para casa, comecei a ficar inquieta. De repente, senti que deveria ir procurá-lo. Ao descer a ladeira, avistei-o. Ele estava de joelhos no passeio e com suas mãozinhas juntas. Ao aproximar-me, sem que ele percebesse, eu o ouvi sussurrar: 'Por favor, Deus, ajuda-me. Eu não sei o caminho de casa!'

Muitas vezes quando os problemas me deixam perplexa, eu me lembro de Michael e digo: ' Por favor, Deus, mostra-me o caminho!'


Primeira parte do texto adaptada do meu livro "Edificação Diária"; a história de Michael, de Guideposts.

Um pouco mais abaixo, incluo um hino maravilhoso, cantado por Mara Lima, dirigido àqueles que têm saudade de Deus e da igreja na qual O serviram. 
































SEM JESUS, SEM PAZ, 
CONHECA A JESUS, 
CONHECA A PAZ.

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Regresso - Mara Lima


Os pensamentos foram aos poucos te perturbando
E o mundo foi te levando para tão distante daqui
já nem te lembras do teu primeiro amor
E da casa do Senhor, onde foste tão feliz

E quando então esta canção no rádio tocar
Certamente você vai  lembrar da igrejinha em que você
cantou:

"Oh quao cego eu andei e perdido vaguei longe, longe do
meu Salvador"

Neste momento de emoção tu irás chorar
Com saudade vais te lembrar, do teu lar paternal
Ah, meu Deus eu oro e sempre peço
Que através do meu louvor, Ele possa te tocar

E quando então esta canção no rádio tocar
Certamente você vai lembrar da igrejinha em que você
cantou:

"Foi na cruz, Foi na cruz onde um dia eu vi meu pecado
castigado em Jesus"

Que alegria será o dia do teu regresso
A igreja e os anjos em festa, contigo irão cantar,
Você dizendo: sofri muito longe do meu lar
Eu não quero nem me lembrar, perto de Deus quero
sempre estar

E quando então esta canção no radio tocar
Certamente você vai lembrar da igrejinha em que você
cantou

"Mais perto quero estar meu Deus de Ti
Inda que seja a dor que me una a Ti"

E quando então esta canção no rádio tocar
Certamente você vai lembrar dos momentos que você
foi tão feliz!

L I N K S

A fazenda Hadleigh do The Salvation Army:

http://www.london2012.com/venue/hadleigh-farm/

O trabalho que é desenvolvido em Radleigh Farm

http://www.youtube.com/watch?v=ut0e_IjorvQ&feature=related

A missão dos jovens brasileiros em Londres:



Quem se lembra de Sonja Hennie, a patinadora máxima?


http://paulofranke.blogspot.fi/2010/02/olimpiadascanadabaleiaassassinausaterre.html

O Exército de Salvacão na Inglaterra/esportes para deficientes:

http://www.youtube.com/watch?v=Cl6SIlOTWX0&feature=g-all-u

Outra ginástica, a linguagem corpora/body language...



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